OS SALTIMBANCOS - 2012- 1998
Os Saltimbancos é considerado um clássico infantil. A obra narra de forma bem humorada a condição e os direitos de classe trabalhadora, representada aqui por quatro animais. Um jumento, um cachorro, uma galinha e uma gata, que desiludidos com o tratamento recebido pelos seus patrões, e envolvidos por um sistema opressor que os impede de reivindicar seus direitos, resolvem abandonar seus postos e unirem-se em busca de liberdade tornando-se então saltimbancos. Inspirado em “Os músicos de Bremmem”, dos Irmãos Grimm, o autor italiano Sergio Bardotti, comprova com absoluta lucidez a capacidade de se refletir sobre temas complexos como a desigualdade e a exploração social, voltado para uma linguagem infantil, sem perder sua essência de teor político. Luiz Enriquez fez as musicas e o cantor e compositor brasileiro Chico Buarque, traduziu e adaptou transformando numa historia que toca a mente e o coração de adultos e crianças.
Os Saltimbancos é considerado um clássico infantil. A obra narra de forma bem humorada a condição e os direitos de classe trabalhadora, representada aqui por quatro animais. Um jumento, um cachorro, uma galinha e uma gata, que desiludidos com o tratamento recebido pelos seus patrões, e envolvidos por um sistema opressor que os impede de reivindicar seus direitos, resolvem abandonar seus postos e unirem-se em busca de liberdade tornando-se então saltimbancos. Inspirado em “Os músicos de Bremmem”, dos Irmãos Grimm, o autor italiano Sergio Bardotti, comprova com absoluta lucidez a capacidade de se refletir sobre temas complexos como a desigualdade e a exploração social, voltado para uma linguagem infantil, sem perder sua essência de teor político. Luiz Enriquez fez as musicas e o cantor e compositor brasileiro Chico Buarque, traduziu e adaptou transformando numa historia que toca a mente e o coração de adultos e crianças.
A peça é a "eterna" peça do grupo, o Olho de Gato sempre revisita essa fantástica historia.
HISTÓRICO DO ESPETÁCULO:
O espetáculo nasceu em 1998 quando o grupo ainda pertencia ao Conservatório de Musica Lorenzo Fernandez, com um coro de 32 crianças, percorrendo por cidades do norte de minas como Varzelândia , Bocaiuva , Taiobeiras e outras. No ano de 2012 a peça foi remontada , conquistando o prêmio de melhor espetáculo infantil pelo 1º Festival de Teatro de Montes Claros ,e foi contemplado com o projeto Os Saltimbancos na Trilha da Escola ".
HISTÓRICO DO ESPETÁCULO:
O espetáculo nasceu em 1998 quando o grupo ainda pertencia ao Conservatório de Musica Lorenzo Fernandez, com um coro de 32 crianças, percorrendo por cidades do norte de minas como Varzelândia , Bocaiuva , Taiobeiras e outras. No ano de 2012 a peça foi remontada , conquistando o prêmio de melhor espetáculo infantil pelo 1º Festival de Teatro de Montes Claros ,e foi contemplado com o projeto Os Saltimbancos na Trilha da Escola ".
MENTIRAS ATRÁS DO PANO - 2009
"O que de fato somos e queremos ser?"
O
retrato de três atores à procura da afirmação e sobrevivência do seu fazer
artístico em meio a mortes pessoais, desentendimentos, busca incessante de
identidade artística e verdade no que fazem.
O espetáculo “Mentiras atrás do pano” nasceu de reflexões e registros durante o
intercâmbio “Teatro Imediato: Teatro X Realidade com a ZAP 18 (Zona de Arte da
Periferia) durante o ano de 2007. Espetáculo de construção coletiva que surge a
partir improvisações, com as quais estabelece um roteiro dramatúrgico que
dialoga o fazer teatral. “Mentiras atrás do pano” desnuda o espaço cênico, o
tema coletivo e até o subjetivo de se fazer teatro em grupo. O espetáculo expõe
processos de vivência teatral, criando um espaço de intimidade com a platéia,
que é convidada a participar do espetáculo.
Mentiras
atrás do pano desnuda o espaço, o tema coletivo e até o subjetivo de se fazer
teatro em grupo. É através da apropriação de técnicas teatrais que vem
oportunizar a discussão do tema numa relação dialógica com o público seja leigo
ou seja com pessoas das artes cênicas ou
artistas no geral, oportunizando a efetiva utilização da prática do teatro como
espaço de se pensar transformações sócias e cidadania.
O Grupo Olho de Gato acredita que a apreciação de um
espetáculo teatral acompanhado de mediação, pode possibilitar uma melhor
formação e desenvolvimento do espectador teatral montesclarense e dos fazedores
de teatro, contribuindo para uma autonomia crítica das leituras de expressões
artísticas
Ficha Técnica
Concepção: Grupo Olho de Gato
Consultoria: Cida Falabella e Elisa Santana
Dramaturgia: o grupo, com intertextualidades de “Romeu e Julieta”
de Shakespeare; “Romão e Julinha” de Oscar Von Pful; “Nós Fazemos Teatro” de
Fernando Bonassi.
Registro Dramatúrgico: Rodriggo Silva
Atores-Criadores: Denise Amaral, Hellen Rocha, Daniel Novais,
Mirian Walderez e Rodriggo Silva
A ARVORE DOS MAMULENGOS - 2003
Mescladas
à commedia dell’Arte o espetáculo “A
árvore dos Mamulengos”, na montagem do Grupo Teatral Olho de Gato, vem trazer
uma nova forma do fazer artístico onde o inusitado da improvisação teatral se
mescla às tradições populares expressas em várias linguagens como literatura de
cordel, provérbios, músicas, danças, artesanatos e teatro de bonecos. Seguindo
o pensamento de Peter Brook, no qual o teatro não está dentro da “caixa
italiana”, mas um teatro de carroças, sobre tripé, de platéia em pé,
participando e respondendo ao espetáculo; o Grupo Teatral Olho de Gato objetiva
oportunizar a prática de apreciação de um espetáculo teatral que possibilita a expansão das manifestações
culturais e populares do Brasil (enfocando a região Nordeste e o Norte de Minas
Gerais)criando uma relação multicultural e ressaltando a universalidade da
dramaturgia nordestina.
A
peça é uma comédia romântica de teatro popular( farsa sertaneja). Bastante
colorida, a trama se desenvolve em meio a folguedos, danças, teatro de bonecos,
bumba-meu-boi e outras figuras folclóricas regionais, mesclando a alegria das
feiras pernambucanas com o folclore típico do Norte de Minas – tudo isso com
ritmos vibrantes da música ao vivo.
Os
atores em cena cantam, dançam e interpretam o texto do pernambucano de Caruaru,
Vital Santos, numa adaptação do próprio Grupo Olho de Gato. A peça tem direção
geral de Mírian Walderez e direção musical de Daniel Aguiar.A intenção do Grupo
e seu projeto é levar ao público a riqueza das manifestações culturais
populares e suas várias linguagens numa comédia que discute as moralidades
sociais.
HISTÓRICO DO ESPETÁCULO:
“A
Árvore dos Mamulengos” estreou em Julho de 2003 na cidade de Montes Claros com
a direção geral de Mirian Walderez e musical de Daniel Novais. Através de
produção independente circulou nos anos de 2004 à 2006 pela região norte
mineira nas cidades de Janaúba,
Taiobeiras, Varzelândia, Campo Redondo e Bocaiúva. Abriu a IV Mostra de Teatro de Montes
Claros/2005, uma iniciativa da “Associação dos Artístas e Técnicos em
Espetáculos e Diversões de M. Claros”.
Ainda no ano de 2005, o espetáculo foi apresentado
em praça pública atingindo cerca de 3.500 espectadores com o projeto “Outra
Praça o Mesmo Banco” contemplado no “Programa BNB de Cultura”(recursos direto
do Banco do Nordeste). Em 2006
participou do “VII FACE”(Festival de Artes Cênicas de Conselheiro Lafaiete),
sendo indicado a seis prêmios e agraciado com três: Melhor Figurino, Melhor
Trilha Sonora e Melhor Cenografia. Aprovado na Lei Federal de Incentivo à
Cultura ( Lei Rouanet) dentro do projeto “Entrada Franca:A Escola vai ao
Teatro”(em período de captação), o espetáculo se mantém com apresentações na
cidade de Montes Claros , reconstrução e manutenção de toda montagem.
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ROMÃO E JULINHA: UMA LEITURA DRAMATICA - 2006
Ler , narrar , animar,vocalizar, cantar , tocar ,ouvir imagens ...
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ROMÃO E JULINHA: UMA LEITURA DRAMATICA - 2006
Nesta montagem o texto “ROMÃO E JULINHA” de “OSCAR
VON PFUHL” as letras e músicas de “WILMA CAMARGO” toma um carácter de peça
radiofônica ampliando a capacidade de imaginação criativa , valorizando a
dramaturgia infanto-juvenil brasileira , instigando o ouvir. Uma tentativa de
trabalhar outras formas de fazer teatro onde o espectador participa
subjetivamente da prática de dar alma a
palavra impressa.
A Dramaturgia
criada no período da “ditadura
brasileira” faz através de inteligentes metáforas, criticas a sociedade e a
política no Brasil além de instigar questões referentes à preconceitos , amor ,
guerra de forma universal.
A estória se passa em Gatópolis, capital do Reino
dos Gatos, onde existe uma rivalidade entre os gatos brancos e os amarelos. Os
brancos, mesma linhagem do Rei, são nobres e gostam de praticar tiro ao alvo,
mas são preguiçosos e não pescam. Os amarelos são plebeus, mas os únicos que
pescam. A situação vai se tornando crítica até que o Rei decide expulsar os
amarelos da cidade, ficando, no entanto, com a sua reserva de peixes. Com a
resistência dos amarelos, a guerra está declarada e quase se consuma, não fosse
a intervenção de Romão e Julinha, um gato amarelo e uma gata branca (filha do
rei) que se apaixonam e conseguem trazer a paz ao reino de Gatópolis. Nesta
história da guerra que não houve, o autor faz questão de ironicamente negar a
alusão a Shakespeare: "Qualquer semelhança com Romeu e Julieta será levada
como mera coincidência, ou então fruto da imaginação do espectador.
HISTÓRICO DO ESPETÁCULO:
Esta leitura dramática, estreou em 2006 na
cidade de Montes Claros, dirigido por Mirian Walderez e direção musica de
Daniel Novais. Por ser de fácil circulação, Romão e Julinha circulou por vários
espaços cênicos e alternativos de Montes Claros.
O Grupo “Olho de Gato” vem oportunizou a prática da apreciação de
uma LEITURA DRAMÁTICA, na qual, com certeza, possibilitou a compreensão da
atividade teatral em sua produção (linguagem falada e musical, compreensão e
interpretação de texto dramático/literário e sonoplastia); numa vivência de um
“conto sonoro”. O espetáculo foi bem aceito pela comunidade escolar
devido esta proposta de mostrar o por trás
da cortina, uma visita ao processo teatral.
Romão e Julinha, devido esta singularidade, está no repertório do grupo, pronto, para ser apresentado em qualquer espaço alternativo.